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Prefeitura divulga indicadores positivos na Saúde no segundo quadrimestre de 2020

A taxa de mortalidade infantil em Campinas no segundo quadrimestre de 2020 (maio, junho, julho e agosto) ficou em 7,57 para cada grupo de mil nascidos vivos. O indicador é menor que no mesmo período do ano passado, que foi de 8,41 por mil nascidos vivos. Os dados, que fazem parte do Relatório Quadrimestral de Gestão, foram divulgados pelo prefeito Jonas Donizette durante transmissão ao vivo na internet.

 

“A Organização Mundial de Saúde considera a mortalidade infantil um dos principais indicativos para a questão de qualidade de saúde”, disse o prefeito.

 

Em 2018, último dado divulgado pela Fundação Seade, o Estado de São Paulo teve o índice de 10,7 e o Brasil de 12,4. Naquele período, Campinas teve 9,10.

 

O Plano Municipal de Saúde de Campinas tem como meta manter a mortalidade infantil abaixo de 10 e se aproximar dos indicadores dos países desenvolvidos, que ficam em torno de 8 a 9 para cada mil.

 

O resultado alcançado por Campinas se deve às políticas implementadas pela Prefeitura, que têm investido no atendimento às gestantes, na vacinação e no incentivo à amamentação.

 

De acordo com o secretário de Saúde Carmino de Souza, as UTIs neonatais são responsáveis por Campinas estar, desde 2013, com um índice de mortalidade infantil abaixo de 10 por mil. “Esses indicadores vêm caindo ano a ano”, comentou.

 

O prefeito lembrou que mulheres de cidades da região costumam vir para Campinas quando há algum tipo de complicação na gravidez. O secretário afirmou que cerca de 15 mil dos 20 mil partos realizados na metrópole por ano são mulheres que moram em Campinas. “Entre 5 mil e 6 mil são da Região Metropolitana”, disse Souza.

 

Morte materna

 

O mesmo documento traz dados de mortes maternas. Neste ano, Campinas teve duas, o que representa um índice de 21,3 por 100 mil nascidos vivos. A meta da metrópole é não ultrapassar 40 por 100 mil nascidos vivos. O secretário ressaltou que uma das mortes ainda está em investigação.

 

Campinas investiga 100% das mortes maternas, mantém parceria com maternidades e qualificação constante na assistência ao parto e ao parto normal.

 

“Mesmo no período de pandemia, nós mantivemos o mesmo número de partos e reservamos quatro leitos para cuidar de gestantes com Covid. Há pouco tempo, no cenário da pandemia, o Brasil teve um destaque negativo porque mais da metade das mortes de gestantes pelo novo coronavírus no mundo eram de brasileiras. Felizmente isso não aconteceu em Campinas”, contou o secretário.

 

Pré-natal garantido

 

Uma das importantes estratégias na redução da mortalidade materna e da mortalidade infantil é o pré-natal, que Campinas assegurou mesmo na pandemia.

 

Oitenta por cento das mulheres que fizeram pré-natal em Campinas este ano fizeram mais de sete consultas, número preconizado pela Organização Mundial de Saúde.

 

Gravidez na adolescência

 

A proporção de partos de grávidas adolescentes ficou em 7,96% no segundo quadrimestre. No primeiro quadrimestre, o percentual foi de 8,21%.

 

Enquanto entre os meses de janeiro, fevereiro, março e abril o número de partos nesta faixa etária foi de 366, no segundo quadrimestre – maio, junho, julho e agosto – o número de partos foi de 327. Foram 39 a menos.

O número vem sendo reduzido ao longo dos últimos anos, tendo chegado a 13,51% em 2014 e com queda contínua nos anos seguintes:

- 12,17% em 2015
- 11,75% em 2016
- 9,95% em 2017
- 8,97% em 2018
- 8,72% em 2019

 

 

Parto normal

Entre janeiro e agosto de 2020, a proporção de partos normais no SUS ficou em 49,48%, enquanto a taxa na rede particular ficou em 21,14%.

Em números absolutos, no SUS, foram realizados 2.521 partos normais e 2.571 cesarianas. Já nos convênios, foram 722 partos normais para 2.692 cesarianas.

 

A Organização Mundial de Saúde preconiza o incentivo ao parto natural ou parto normal, que traz menos riscos para a mulher e para o bebê.

Prefeitura divulga indicadores positivos na Saúde no segundo quadrimestre de 2020

 

 

A taxa de mortalidade infantil em Campinas no segundo quadrimestre de 2020 (maio, junho, julho e agosto) ficou em 7,57 para cada grupo de mil nascidos vivos. O indicador é menor que no mesmo período do ano passado, que foi de 8,41 por mil nascidos vivos. Os dados, que fazem parte do Relatório Quadrimestral de Gestão, foram divulgados pelo prefeito Jonas Donizette durante transmissão ao vivo na internet.

 

“A Organização Mundial de Saúde considera a mortalidade infantil um dos principais indicativos para a questão de qualidade de saúde”, disse o prefeito.

 

Em 2018, último dado divulgado pela Fundação Seade, o Estado de São Paulo teve o índice de 10,7 e o Brasil de 12,4. Naquele período, Campinas teve 9,10.

 

O Plano Municipal de Saúde de Campinas tem como meta manter a mortalidade infantil abaixo de 10 e se aproximar dos indicadores dos países desenvolvidos, que ficam em torno de 8 a 9 para cada mil.

 

O resultado alcançado por Campinas se deve às políticas implementadas pela Prefeitura, que têm investido no atendimento às gestantes, na vacinação e no incentivo à amamentação.

 

De acordo com o secretário de Saúde Carmino de Souza, as UTIs neonatais são responsáveis por Campinas estar, desde 2013, com um índice de mortalidade infantil abaixo de 10 por mil. “Esses indicadores vêm caindo ano a ano”, comentou.

 

O prefeito lembrou que mulheres de cidades da região costumam vir para Campinas quando há algum tipo de complicação na gravidez. O secretário afirmou que cerca de 15 mil dos 20 mil partos realizados na metrópole por ano são mulheres que moram em Campinas. “Entre 5 mil e 6 mil são da Região Metropolitana”, disse Souza.

 

Morte materna

 

O mesmo documento traz dados de mortes maternas. Neste ano, Campinas teve duas, o que representa um índice de 21,3 por 100 mil nascidos vivos. A meta da metrópole é não ultrapassar 40 por 100 mil nascidos vivos. O secretário ressaltou que uma das mortes ainda está em investigação.

 

Campinas investiga 100% das mortes maternas, mantém parceria com maternidades e qualificação constante na assistência ao parto e ao parto normal.

 

“Mesmo no período de pandemia, nós mantivemos o mesmo número de partos e reservamos quatro leitos para cuidar de gestantes com Covid. Há pouco tempo, no cenário da pandemia, o Brasil teve um destaque negativo porque mais da metade das mortes de gestantes pelo novo coronavírus no mundo eram de brasileiras. Felizmente isso não aconteceu em Campinas”, contou o secretário.

 

Pré-natal garantido

 

Uma das importantes estratégias na redução da mortalidade materna e da mortalidade infantil é o pré-natal, que Campinas assegurou mesmo na pandemia.

 

Oitenta por cento das mulheres que fizeram pré-natal em Campinas este ano fizeram mais de sete consultas, número preconizado pela Organização Mundial de Saúde.

 

Gravidez na adolescência

 

A proporção de partos de grávidas adolescentes ficou em 7,96% no segundo quadrimestre. No primeiro quadrimestre, o percentual foi de 8,21%.

 

Enquanto entre os meses de janeiro, fevereiro, março e abril o número de partos nesta faixa etária foi de 366, no segundo quadrimestre – maio, junho, julho e agosto – o número de partos foi de 327. Foram 39 a menos.

O número vem sendo reduzido ao longo dos últimos anos, tendo chegado a 13,51% em 2014 e com queda contínua nos anos seguintes:

- 12,17% em 2015
- 11,75% em 2016
- 9,95% em 2017
- 8,97% em 2018
- 8,72% em 2019

 

 

Parto normal

Entre janeiro e agosto de 2020, a proporção de partos normais no SUS ficou em 49,48%, enquanto a taxa na rede particular ficou em 21,14%.

Em números absolutos, no SUS, foram realizados 2.521 partos normais e 2.571 cesarianas. Já nos convênios, foram 722 partos normais para 2.692 cesarianas.

 

A Organização Mundial de Saúde preconiza o incentivo ao parto natural ou parto normal, que traz menos riscos para a mulher e para o bebê.